terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Taça da Prosperidade



Uma taça grande de vidro, começar a colocar grãos de arroz, lentilha, milho vermelho, sementes de girassol, por cima cubra com folhas de louro seca , cubra todas as sementes, e coloque moedas douradas em cima das folhas.

Para batizar a taça, coloque ao lado um copo com água, uma vela amarela acesa( num pires branco) e um incenso de sândalo. Essa taça pode ser colocada em seu local de trabalho ou em sua sala de visitas em sua casa. Neste mesmo local, de preferência no mesmo dia da semana, em sete em sete dias faça o mesmo ritual, com vela, incenso e a água. Quando acender a vela peça para o povo cigano trazer para o ambiente paz e prosperidade. Ore com a oração de sua preferência ou se vc souber com a oração de sua cigana.

sexta-feira, 25 de dezembro de 2009

segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

FELIZ NATAL A TODOS!!!!



Que nesse Natal , o amor e a luz divina,


se façam presentes em sua vida.

Um Natal radiante de muita paz e amor!!!!
 
Beijos a Todos!!!!!

domingo, 13 de dezembro de 2009


Danço com Garbo,com Gana


Sou Cigana de Pele Morena

Sou os Mistérios da Lua

Sou o Feitiço das Noites

E a Beleza das Manhãs

Os Caminhos deixados para trás meu Passado

Meu Futuro leio nas Estrelas

O presente são os Caminhos que Caminho

Cumpro minha Sina

Deixe-me ser o que Sou

Sou Noite Fria mas cheia de Poesia

Sou Filha do Vento

Sou Fogo,Terra,Ar

Sou Mágia, Loucura e Paixão

Soy



Soy tu gitana


Tu companiera

La que te sigue

La que te espera

Voy a quererte aunque me saquen el corazón.

Y aunque nos cueste la vida

Y aunque duela lo que duela

Esta guerra la ha ganado nuestro amor.

Cigano Wladimir


Um Cigano que tem seu nome respeitado e talvez ao lado de Santa Sarah seja a Entidade mais cultuada dentro da chamada Linha do Oriente ou Povo do Oriente.




Por essa sua popularidade e mais que tudo como gratidão ao seu bondoso Espírito, sempre protetor e amigo em nossa vida pessoal, é que resolvi falar um pouco dele aqui.

Escolhi duas das histórias mais correntes:



A primeira versão, muito antiga por sinal e que corre de boca em boca, diz que Vladimir apaixonou-se perdidamente uma Cigana de sua Tribo, só que esse sentimento pela tal Cigana também surgiu dentro do coração de seu irmão.



Para decidir a questão, o irmão de Vladimir propôs um duelo em que ambos disputariam a amada.



Para não fugir à tradição, conta-se que Vladimir aceitou a proposta e dirigiu-se então para o tal duelo, porém, na hora exata de desfechar o golpe, percebeu ele que levaria vantagem, só que essa vantagem significava a possibilidade de matar o próprio irmão.



Aí então, Vladimir tem uma reação totalmente surpreendente para todos que assistiam o duelo, ou seja, não agrediu, ao contrário, não esboçou qualquer reação e assim então, acabou sendo apunhalado pelo próprio irmão, caindo morto em seguida.



A continuidade da história tem um desfecho um tanto quanto trágico, pois a tal Cigana vendo seu amado caído no chão, morto com um punhal cravado no peito, caiu por sobre seu corpo e chorando retirou o punhal do peito de Vladimir, cravando-o em seguida em seu próprio peito, ato este que culminou também em sua morte.



Outra versão, essa enviada por uma amiga e pesquisadora de Cultura Egípcia e Cigana.



Segundo essa amiga a versão a seguir chegou até ela contata por uma Cigana mesmo, ou seja pessoa de etnia Cigana.

Conta-se que o Cigano Vladimir era de origem eslava (Indo-Européia) e que se apaixonou perdidamente por Esmeralda, que assim a chamavam por gostar de trabalhar em magia de cura com pedras verdes (a pedra Esmeralda é verde e também utilizada em cura!) e também gostava desta pedra para o seu uso pessoal, por isto esse apelido; mas ela se casou com outro, pois já estava prometida.



Vladimir se desesperou e começou a beber descontroladamente.



Mais tarde, um pouco conformado, mas ainda apaixonado, passa a trabalhar com magia para unir os casais.



Muitos anos depois, com eles já um pouco idosos, eles se unem, mas ficam pouco tempo juntos, pois ela logo morre.



Seja de que forma for, o fato é que Vladimir é hoje uma Entidade de muita luz, sempre evocada com muito carinho por todos os amantes da Cultura Cigana, principalmente por aqueles que mantém algum tipo de ligação, volto a dizer, com as gloriosas Entidades Espirituais Ciganas, hoje brilhando como pontos luminosos, na Estrada de Estrelas do Espaço Infinito.



Era moreno-claro, de olhos e cabelos pretos.



Conta sua história que este cigano é “do mundo”!



É protetor do trabalho, consola e ajuda à todos os que estão momentaneamente sem ele.



Cigano imperioso e trabalhador, gosta das coisas boas da vida, que depois do trabalho seriam: mulher, mulher e mulher, depois música e comida.



Responsável, falante e guerreiro, os que não tem medo de lutar podem ir até ele.





SUAS ROUPAS

Wladimir usava roupas diferentes, conforme a fase da lua.



O detalhe constante nessas roupas é que a calça era sempre da mesma cor do colete de veludo que ele vestia por cima da blusa.



Na Lua cheia, ele usava blusão vermelho com colete e calça azul-turquesa; na Lua crescente, blusão branco, colete e calça brancos rebordados com fios de prata; na Lua nova, blusão azul-turquesa, colete e calça vermelhos rebordados com pedras coloridas; e na Lua minguante, blusão branco de mangas compridas, colete e calça marrons e uma faixa branca na cintura.



Em todas as fases da Lua ele usava na cintura uma faixa branca, na qual trazia o seu punhal de prata.





SEUS ADEREÇOS

O lenço que Wladimir usava na cabeça era de cores diferentes, conforme a fase da Lua.

Era azul na Lua cheia, branco no quarto crescente e vermelho na Lua nova.

Na orelha esquerda ele trazia uma argola de ouro e, no pescoço, um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.





SUA MAGIA

O Cigano Wladimir aprendeu a tocar violino com seis anos de idade.

Hoje, quando chega à Terra como espírito, pede logo o seu violino e começa a tocar antigas músicas eslavas.



Um detalhe importante: Quem tem esse Cigano na aura não precisa saber tocar violino, pois, ao chegar, ele traz a essência da música.



Esse é o mistério de Wladimir.





Retirado do livro

“Ciganos do Passado, Espíritos do Presente – Ana da Cigana Natasha- PALLAS EDITORA







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Wladimir



A cigana Wlanira foi quem criou o cigano Wladimir e a sua irmã gêmea Wlanasha.

Quando os seus pais morreram a cigana Wlanira estava com 12 anos de idade, mesmo assim ela tomou conta dos seus irmãos.

A cigana Singuala foi a sua esposa, na qual tiveram dois filhos: Raiza e Wadivik.

Quando Wladimir se casou estava com 17 anos, e a cigana Singuala com 12 anos de idade.

Depois de 4 anos de um feliz casamento, o cigano Wladimir passou para o mundo espiritual, deixando a cigana Singuala com duas crianças pequenas.



O cigano Wladimir mudava o vestuário conforme a fase da lua.

Na orelha esquerda ele usava uma argola de ouro, e no pescoço um cordão de ouro com um medalhão antigo de seu clã.

Em todas as fases da lua ele usava na cintura uma faixa, que variava de cor conforme sua roupa, na qual levava sempre seu punhal de prata.



Wladimir é um espírito de muita luz e quando ele chega na terra pede logo o seu violino.

Não é preciso que a matéria que ele está incorporado saiba tocar este instrumento, pois mesmo como espírito, ele toca maravilhosamente bem; este é o detalhe que assegura quando ele está verdadeiramente na terra.

Velas para suas magias e oferendas devem ser feitas com na cor vermelha.

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Cigano Wlademir

Cigano do mundo, protetor do trabalho, consola e ajuda os que estão a procura de trabalho.

Cigano que primeiramente da valor ao seu trabalho em segundo a sua definição mulher, mulher, mulher, e depois musicas e comidas boas e fartas.Responsável.

Falante e guerreiro.

Ajuda todos que procuram trabalhar e crescer no lugar.

SUA MAGIA

Melão, Açúcar cristal, Erva-dinheiro-em-penca, Moedas e uma Vela vermelha.

Abre o Melão, coloca açúcar e seu pedido dentro junto com as moedas e enterra o melão em na planta dinheiro-em-penca e acende a vela diz.

Cigano Wlademir, o guerreiro que trabalha o dia inteiro, o ano inteiro de Janeiro a Janeiro, peço auxilio pra que não me deixe sem DINHEIRO que virá do meu trabalho.

Me socorre com o Poder de Devel (Deus) e com o Poder de Santa Sara,Assim peço que me traga trabalho e dignidade para mim ( diga seu nome).

Que assim seja!

Assim se cumpra!

Cigano Juan


É o cigano dos mistérios e da magia do mal.




Trabalha com uma panela de pedra.



Ali ele coloca um boneco e faz sua magia.



Embora seja o único cigano que faz magia do mal, é um bom protetor.



É um companheiro para todas as horas.



Ruan adora comer pimenta; sua preferida é a pimenta-do-reino.



A esse respeito, ele diz:



- É de coisa quente que se faz magia.



Esse cigano é perigoso.



É muito difícil engana-lo, pois é muito desconfiado.



Ele nunca olha nos olhos dos outros.



Sua roupa é toda vermelha.



Ele é moreno, tem cabelos e olhos pretos e usa 21 punhais de prata.





RETIRADO DO LIVRO

- MISTÉRIOS DO POVO CIGANO – ANA DA CIGANA NATASHA E EDILEUZA DA CIGANA NAZIRA – EDITORA PALLAS .

Cigano Manolo


De origem Italiana, viajou pelo mundo os lugares que mais ficou foi Ásia e Turquia .


É um velho Barô, detém a magia das palavras.

Gosta de cores fortes, agarra numa conversa como ninguém , e dá ao seus protegidos o dom de convencer, o dom oratória.

Atende a todos os clientes conversando e, devido a sua própria capacidade analítica, consegue mostrar os prós e os contras de cada questão.

Poucos consegue enganar Manolo , ele aconselha com justiça e força.

Em clãs e tsaras, sua presença no kris (conselho) espiritual é indisponível , pois sempre cabe a ele a decisão (sempre acertada) .

Não tem medo de desagradar, compreende a alma humana, não guarda rancor, ajuda a todos com a magias feitas pelas a ciganas que estão sob seu comando.

Estas são responsabilizadas quando algo não dá certo, pois para fazer parte do clã de Manolo, é preciso conhecer magias e faze-las com destreza.

Postado por UMBANDA ESTUDO às 17:41

Cigano Pablo


Vivi nesta terra a muito e muito tempo atrás.




Quando vivo, chefiava uma tribo de ciganos que na maior parte do tempo acampava pelas terras de Andaluza, como em minha tribo as tradições eram passadas de geração para geração e de pai para filho, herdei a chefia da tribo ainda jovem de meu pai.



Aprendi tudo que era necessário aprender com os antigos da tribo, que para nós ciganos, são as pessoas mais sábias sobre a face da terra.



Durante o tempo em que chefiei a tribo sempre recorri a eles em busca de sabedoria para solucionar problemas ou quando tinha dúvidas ou quando necessitava tomar qualquer decisão que fosse de maior responsabilidade, nunca gostei de tomar qualquer decisão, sem antes consultar a sabedoria dos antigos.



Quando nasci, fui prometido como todos os ciganos a filha de um dos ciganos da tribo, crescemos juntos e aprendemos a gostar um do outro e assim foi até atingirmos a idade necessária para contrairmos o matrimonio, enquanto isso aprendi com os antigos, todos os truques e todas as magias ciganas.



Tornei-me um grande conhecedor de magias e adquiri um pouco da sabedoria dos antigos.



Chegada à época das núpcias, casamo-nos aos quinze anos de idade, aprendemos juntos como liderar a nossa tribo.



Tivemos três filhos machos.



Segundo a tradição todos foram prometidos e assim seguimos nossos caminhos, com muita alegria e muita fartura.



Trabalhávamos arduamente cada um em seu oficio em prol da coletividade.



Com os filhos crescendo e a nossa felicidade a largos passos, começaram os problemas, o meu primogênito, ao qual cabia substitui-me na liderança da tribo, resolveu rebelar-se contra a nossa tradição, não querendo aceitar o acordo de núpcias feito entre nossa família e a de sua prometida, assim causando um conflito na tribo, como se não bastasse, resolveu envolver-se com outras moças da tribo, causando o desagrado de todos os homens que já se estavam como ele prometidos a essas moças, até que seus atos o levaram a um conflito direto com um dos jovens da aldeia, e pelas leis da tribo, levaram a um duelo pela honra.



Eu já sabia de antemão como terminaria esse duelo, pois, com a sua revolta, o meu filho não quis aprender comigo a arte de duelar, com isso encontrava-se despreparado para o duelo.



Vendo-me com grande dor no coração por saber-me impotente em relação ao fato de também se fazer cumprir a lei da tribo (essa lei nunca havia sido utilizada na tribo).



Tornei-me introspectivo e voltei-me para os antigos em busca de consolo.

Sabendo os antigos pelo grande amor que nutria por meu primogênito, mostraram-me que havia uma maneira não muito ortodoxa de poupar o meu filho da morte certa, porem, sendo um bom lutador e tendo o conhecimento da magia do duelo, sabia também que não deveria vencer o jovem.



Assumi o lugar de meu filho (deveria morrer em seu lugar).



E assim fiz, desencarnei nas mãos de um jovem cigano irado com o fato de meu filho ter desonrado a sua prometida.



Deixei em desgraça uma jovem mulher e três filhos rezando a Santa Sara para que cuidasse de todos.



Durante o tempo que me foi permitido velar por minha tribo e minha família, fiquei ao lado de todos tentando colocar algum juízo na cabeça de meu filho, esperando que depois do fato acontecido ele resolvesse aceitar o seu destino, mesmo depois de tudo o que fiz, esse meu filho ainda se rebelou com o que fiz, continuou em sua busca de algo que nem ele sabia o que era.



Nessa sua busca desse algo, foi levando em seus passos o meu segundo filho, que sem o pai, estava completamente envolvido pelo irmão mais velho, tentei de todas as maneiras que pude e me foi permitido, influenciar ao primogênito o sentido de dever, não conseguindo meu intento e vendo que o meu tempo estava se escoando, fiz o que qualquer pai amoroso faria, mudei o meu objetivo para o segundo filho, que com mais jeito que o mais velho aceitou tudo o que eu pude passar para ele.



Descobri então que com o segundo filho, tudo era mais fácil, pois, este já trazia de berço todos os dons que me foram passados por gerações, então investi neste, sempre com o intuito de regenerar o mais velho, indicando ao mais novo o caminho dos antigos, fiz com que este filho conseguisse com o seu carinho trazer o mais velho de volta, pois o segundo filho mostrou-se mais sábio que o pai e abrindo os olhos do primeiro filho o trouxe para o seio da tribo.



Depois de regenerado o meu primeiro filho retomou o seu lugar na tribo, ocupou o meu lugar, o qual o meu segundo filho controlou com muita sabedoria, ate a volta do irmão.



Ai eu pude seguir o meu caminho no astral ate o dia em que pude tornar a encontrar a minha amada, e voltar a montar a minha tribo no astral.

Cigano Ramires


No dia 24 de maio de 1577, o velho cigano Bergem casou-se com a jovem cigana Gênova, formando assim, mais uma família cigana.


No dia 28 de maio de 1578 nasceu a primeira filha do casal, que levou o nome de Huélva.

O casal era muito feliz com sua pequena filha.



Algum tempo depois, Gênova engravidou novamente e, no dia 24 de junho de 1580, para completar a felicidade do casal, nasceu um menino, no qual Gênova colocou o nome de Ramires.

Assim se completou o grupo familiar de Bergem e Gênova, formado por quatro pessoas.

Bergem era muito mais velho do que sua esposa, mas eles eram um exemplo de felicidade e amor.



Quando Ramires estava com quatro anos, no ano de 1584, sua família ia para Madri e, no meio da viagem, o tempo mudou e caiu uma forte tempestade.

As carroças do comboio deslizavam na estrada cheia de lama e poças d’água; a escuridão era imensa.



Em dado momento, todos escutaram um barulho muito forte: uma das carroças tinha virado.

Era um quadro desesperador.

O velho cigano Bergem, sua jovem esposa Gênova, sua filha Huélva, de apenas seis anos, e seu filho Ramires, de apenas quatro anos de idade, estavam debaixo da carroça.



O cigano Pedrovik, irmão de Bergem e chefe do grupo, veio logo socorrer o irmão e sua família; mas, infelizmente, não pôde fazer mais nada, além de desvirar a carroça e colocar dentro dela os corpos do irmão, da cunhada e da sobrinha.

Só o sobrinho estava vivo, sem nenhum arranhão no corpinho.



Pedrovik tomou conta de pequeno Ramires que, daquele dia em diante, tornou-se uma criança diferente.

Ele ficava sempre isolado, vivia só, seu comportamento era bem distinto do dos outros meninos do grupo.



O tempo foi passando.

Ramires tornou-se homem feito.

Mas era de poucas palavras, seu comportamento continuava estranho, não mudara nada desde o tempo de criança, quando ficava isolado de todos.



Certo dia, seu tio Pedrovik chamou-o na tenda e disse:



“- Vamos conversar, meu filho. Já és um homem, eu decidi que irás casar com a minha protegida Zanair, neta da falecida Zaira.”



Ramires não teve escolha e assim foi concretizado o casamento, no dia 8 de abril de 1610, quando era plena primavera em Madri.



O casamento, realizado por Pedrovik, seguiu o ritual tradicional.

Zanair estava belíssima com uma túnica rebordada de pedras reluzentes, a saia muito rodada que reluzia com os reflexos da fogueira, e uma coroa de flores naturais em tons claros na cabeça.



Depois de realizado o ritual de união dos dois, Pedrovik deu ao casal dois potes cheios de grãos, para que nunca faltasse alimento na sua tenda.

Em seguida, Zimbia Taram, uma cigana idosa do grupo, cortou um fio de cabelo de Ramires e outro de Zanair; colocou-os dentro de um copo de cristal junto com os fios de crina de cavalo e de égua e outros objetos; e fez a magia do amor para que sempre houvesse sexo entre o casal, e para que eles tivessem muitos filhos.



Passados nove meses do casamento, Zanair deu à luz um lindo menino, a quem deu o nome de Izalon; e de ano em ano ela dava à luz mais um filho.

Ela teve ao todo nove filhos, três meninos e seis meninas, que nasceram na seguinte ordem: Izalon, Pogiana, Tarim, Tainara, Tamíris, Diego, Thaís, Lemiza e Talita.

O fundo do coração de Ramires sempre foi um mistério.

Ele teve de se adaptar à vida de família, superando muitos traumas da infância; entretanto, a seu modo, foi um esposo carinhoso.

Foi também um ótimo pai, e criou seus filhos com muito amor e carinho.



Os membros dessa família desceram pela primeira vez à Terra como espíritos no ano de 1910..



Esse cigano era moreno-claro, de cabelos pretos lisos e olhos esverdeados.



SUAS ROUPAS

A roupa preferida de Ramires era blusão branco com mangas compridas fechadas por abotoaduras de ouro em forma de botões.

Por cima desse blusão ele usava um colete de veludo verde rebordado com pedrinhas coloridas.

Na cintura trazia uma faixa dourada, na qual prendia o seu punhal de prata com cabo de esmeralda.

Sua calça era de veludo azul-turquesa.



SEUS ADEREÇOS

Ramires costumava usar na cabeça um lenço vermelho amarrado para o lado esquerdo.

Na orelha direita trazia uma pequena argola de ouro; e no pescoço, um cordão de ouro com uma moeda de ouro antiga como pingente.



SUA MAGIA

Ramires fazia magia com dois espelhos em forma de triangulo.

Ele os colocava no chão, um deles com uma das pontas voltadas para o Sul.

Em cada ponta desses espelhos ele acendia uma vela branca e, no meio deles, colocava um copo com água e um cravo branco.

Em seguida, ele pedia a Diuela que curasse uma pessoa doente.



A fase da Lua da sua preferência era a cheia.



Fonte:

Livro:

- Ciganos do Passado Espíritos do Presente

Ana da Cigana Natasha

Editora PALLAS.

Cigano Hiago

Esse cigano é um rapaz que fez a passagem com 21 anos.




Gosta da planta chamada gálbano, que é da família do funcho e tem um aroma muito agradável.



Diz Hiago que esse perfume estimula a confiança, a harmonia, a paciência e favorece a cura.



Hiago esclarece que o gálbano é indispensavel na iniciação espiritual e no conhecimento do interior.



Hiago trabalha trazendo na mão um cristal de granada ou de jaspe sanguíneo.



Ele tem uma reza que é o poder da sua cura:



Kseroi ni pesi naisiKnerela esi te noriKdiseniKsi ai le delerai oiBel-Karrano.



Tradução:



A paz para o seu espírito, a saúde,a harmonia têm de vir de dentro de você.

Deus céu.



Retirado do Livro

- Mistérios do Povo Cigano, de Ana da Cigana Natasha e Edileuza da Cigana Nazira,

Ed. Pallas

Cigano Boris

Boris é um cigano de cabelos grisalhos, com bigode e barba cerrada, moreno e de olhos verdes.




Usa calça azul-marinho e blusa branca.



Não dispensa seu colete de veludo vermelho e seu chapéu branco.



Quando fez a passagem para o plano não era mais um jovem, mas um ancião.



Ele era o conselheiro do seu grupo; foi Kaku (mago, sábio), que acabou seus dias só neste planeta.



Quando chega à Terra, ele pronuncia as seguintes palavras:



“Já fui novo, hoje sou velho;já fui vencido e já venci;já caí e me levantei;já tive fome e me alimentei;já chorei e já sofri;já fui triste, hoje sou alegre;já tive corpo, hoje sou um espírito;já tive mulher, e no fim da vida vivi só.Hoje tenho todos vocês em um só ideal.Venho para ajudar, para lutar e retirarbarreiras dos caminhos para vocêspassarem.

Sou um espírito cigano igual aoutro qualquer, não sou melhor nem pior;sou o cigano Boris que acabou de chegar.”





Nesse momento, ele pede um cálice de vinho tinto rascante e oferece a cada assistente um gole, dizendo:



“Que este gole seja o remédio para solucionarseus problemas e que, ao se misturar com seusangue, o purifique e leve ao seu cérebro acalma e a paz para seu dia-a-dia.”





RETIRADO DO LIVRO

- COMO DESCOBRIR E CUIDAR DOS CIGANOS DOS SEUS CAMINHOS – AUTORA: ANA DA CIGANA NATASHA – EDITORA PALLAS

Cigano Petrovick

É um cigano guerreiro, que desmancha magias negativas, adora o azulão e sempre traz na mão uma pena de pavão.




Essa ave é a preferida desse cigano.



Quando o pavão arma sua cauda, ele diz:

- Está desmanchada a magia negativa.



Sua fruta predileta é a manga-espada; é com ela que faz suas magias.



Pedrovik tem um jogo que poucos conhecem: com quatro caroços de manga, ela fala do passado, presente e do futuro.



O cigano Pedrovik adora contemplar o Sol.



Ele tem uma reza que afasta os inimigos do caminho.



Pedrovik não perdoa a quem ofende seus amigos

– á ai que ele se torna possesso.

Do caroço da manga, ele faz um pó que sopra quando o vento é forte

- essa é a magia contra os inimigos.



O cigano Pedrovik tem um mistério ligado à gruta de são Bartolomeu, onde estão o fundamento e a magia da mãe-cobra que é o arco-íris.



As pessoas que moram em São Salvador sabem certinho onde é esse lugar.





Retirado do Livro: Mistérios do Povo Cigano

Autoras: Ana da Cigana Natasha

Edileuza da Cigana Nazira

Cigano Ramon

Era um Cigano de meia-idade, com cabelos grisalhos e olhos pretos.




Ramon foi Kaku (líder mais velho) do seu grupo e era muito respeitado por vários outros clãs.



Devido a sua grande sabedoria, também é conhecido como Rei Salomão.



Suas Roupas:

Ele usava blusão estampado com mangas compridas, aberto no peito, sem colete por cima.

Sua calça era azul-marinho.

Na cintura usava uma faixa vermelha, na qual prendia o seu punhal de ouro com cabo incrustado de rubi.



Seus Adereços:

Ramon usava um lenço vermelho na cabeça amarrado para o lado direito.

Na orelha esquerda ele trazia uma pequena argola de ouro; no pescoço, um cordão de ouro com uma estrela de seis pontas pendurada bem no peito; e, no dedo indicador da mão direita, um anel de ouro com uma estrela de seis pontas, tendo em cada ponta um minúsculo topázio amarelo.



Sua Magia

Durante sua vida na Terra, Ramon sempre estava com seu violino, às vezes tocando, outras compondo suas músicas.

As letras dessas melodias falavam sempre de experiências vividas nas longas viagens pelas estradas do mundo.

Hoje, como espírito de luz, quando chega à Terra ele pede logo seu violino, pois só sabe fazer magia cantando antes, suas melodias do passado distante, como esta:



“Noite fria fazia,Todos no acampamento já dormiam.Só Ramon passeava lá na beira da estrada.”



A fase da Lua que ele preferia era a cheia.





Livro: Ciganos do Passado, Ciganos do Presente- Ana da Cigana Natasha- Editora Pallas .

Cigano Rodrigo

“Rei dos Ciganos”




Poderosa entidade que hoje incorpora e trabalha em centros espíritas de Umbanda, através da incorporação de médiuns.





O Princípio



Rodrigo nasceu por volta do ano de 1.800, na região da tríplice fronteira, onde se fundiam as terras de Brasil, Paraguai e Argentina, numa área pouco delimitada onde não se sabia ao certo em que país se estava.



Os Ciganos são um povo nômade, estão em constante movimento, para eles não existem barreiras.



Na época de Rodrigo, existiam inúmeros grupos ciganos na região, com números que variavam desde 20 até mais de 100 pessoas por grupo.



O pai de Rodrigo, Manolo, já era o Rei dos Ciganos na época, porém sua influência limitava-se a poucas aldeias, pois os povos eram muito separados.



Rodrigo, por nascimento, não tinha o trono garantido, pois a família era composta por muitos irmãos, e logo, vários tinham chance de assumir o cargo do pai no futuro.



A infância de Rodrigo foi bastante normal, vivendo junto com sua família.



Foi na adolescência que se aproximou de seu pai, com quem aprendeu a gostar das coisas boas e desfrutar a vida; também iniciando a almejar o posto de Rei para seu futuro.



Naquela época, se destacar era uma questão de realização pessoal, pois as pessoas comuns viviam uma vida sem grandes atrativos.





A Subida



Por haverem muitos irmãos, Rodrigo sabia que seu cargo não era garantido e teria que se esforçar para conquistar a confiança de todos.



Desta forma, procurava se destacar dos demais.



Sua cabeça já tinha o objetivo traçado, de forma que dedicava pouco tempo às frivolidades da adolescência.



Mulheres, até às tinha, mas não deixava de lado suas obrigações para se dedicar a elas.



Rodrigo sabia que poderia usufruir da vida que desejasse e que os prazeres proporcionados pelo poder não lhe faltariam quando chegasse aonde queria.



Certo dia, Rodrigo tomou uma postura e passou a analisar a situação que o cercava.



Dos seus cinco irmãos, quem tinha maior chance de um dia ser rei, era o mais jovem, Rômulo, afinal de contas seu pai era saudável e não morreria tão cedo.



Rodrigo passou então a proteger, cuidar e de certa forma também limitar os poderes do irmão.



O crédito pelos feitos de ambos, invariavelmente era dado a Rodrigo, que além destes, também se destacou por suas próprias conquistas e méritos.



Conforme o tempo passava, Rômulo criou muitas inimizades, porém era sempre defendido por Rodrigo, que intermediava e acalmava as situações.



E assim, Rodrigo passou a ganhar cada vez mais crédito junto ao seu grupo de Ciganos.



Passou a ser braço direito do seu pai Manolo, e começou a tomar atitudes e resolver muitos problemas no lugar do pai, com a orientação deste.



A partir dos 16 a 17 anos, a fama de Rodrigo se espalhava.



Ganhava cada vez mais confiança do Povo Cigano e de seu pai.



Quando chegou aos 21 anos, seus créditos se solidificavam, até que passou de fato a governar no lugar do pai, tomando atitudes e decisões importantes, tal a confiança e respeito que tinha perante a família e o povo.





Um Novo Rei



O Rei Manolo, achando estar velho demais, cansado e sem tanto crédito, convocou uma festa para pessoas influentes oriundas de diversos grupos.



No auge da festa, Manolo riscou no chão o símbolo de medalhão de rei da família e pediu a Rodrigo que riscasse ao lado o símbolo do sol dos ciganos.



Todo o povo observava atentamente enquanto ambos desenhavam no chão.



Em seguida, Manolo pediu que cada pessoa colocasse uma moeda num dos símbolos.





e não morreria tão cedo.



Rodrigo passou então a proteger, cuidar e de certa forma também limitar os poderes do irmão.



O crédito pelos feitos de ambos, invariavelmente era dado a Rodrigo, que além destes, também se destacou por suas próprias conquistas e méritos.



Conforme o tempo passava, Rômulo criou muitas inimizades, porém era sempre defendido por Rodrigo, que intermediava e acalmava as situações.



E assim, Rodrigo passou a ganhar cada vez mais crédito junto ao seu grupo de Ciganos.



Passou a ser braço direito do seu pai Manolo, e começou a tomar atitudes e resolver muitos problemas no lugar do pai, com a orientação deste.



A partir dos 16 a 17 anos, a fama de Rodrigo se espalhava.



Ganhava cada vez mais confiança do Povo Cigano e de seu pai. Quando chegou aos 21 anos, seus créditos se solidificavam, até que passou de fato a governar no lugar do pai, tomando atitudes e decisões importantes, tal a confiança e respeito que tinha perante a família e o povo.

Cigano Tarin


O cigano Tarin fez a energização, acendeu a grande fogueira e ofereceu-a à Salamandra.




Tarin ficou perto do fogo, enquanto os ciganos ficavam em circulos ao redor do fogo.



Olhando para as chamas, Tarin começou a falar:



- Salamandra, tu que és o fogo vivo, queima todas as maldades do mundo com tua lingua de fogo e abre os caminhos para os ciganos passarem.



Ó Deusa encantada do fogo, queima todas as impurezas deste mundo.



Neste momento, as labaredas ficaram mais altas e transformaram-se numa mulher com cabelos de fogo.



Aos poucos, a grande fogueira foi ficando normal.



Todos os ciganos bateram palmas.



Então, o cigano Tarin jogou muitas folhas na grande fogueira, a fumaça perfumou o ambiente e os ciganos começaram a dançar ao som dos violinos.



Salve, Salamandra, salve o fogo vivo.



Salve os ciganos.

Cigano Tiago

Tiago era umcigano sábio pertencente a caravana da luz de Wlanasha e Wladimir, os guardando dos males do mundo.




Realiza seu trabalho auxiliando-nos encarnados e desencarnados na busca da sabedoria, estabilidade e na firmeza das ações.



Vitaliza na essência de cada um a perseverança das nossas provações, direcionando-nos no sentimento da fé.



Quando quiser conversar com ele acenda uma vela amarela e um incenso de rosas amarelas.



Juntamente com um copo de água se estiver passando por chateações.



Cigana Miroan é sua companheira desde muitas vidas.



Ela cuida da família, dos sentimentos, da saúde e do amor incondicional.



Trabalha assim com velas de cor rosa.

Cigano Artemio

É misterioso, poucos sabem sobre sua passagem na Terra.




Trabalha com um punhal, uma turmalina-verde, um espelho, um maracujá pequeno, um tacho de cobre, uma moeda antiga, folha de sândalo, folha de tabaco, muitas fitas coloridas e um lenço de quatro cores, verde-claro, verde-escuro, verde-água, e verde-folha, com uma estrela de seis pontas dourada no meio, com que cobre o tacho.



É com isso que ele faz suas magias, faz amarração e desamarra casos difíceis.



Quando termina o trabalho, manda colocar tudo isso no mato fechado



Salve esse cigano.



Que Bela-Karrano lhe dê permissão para fazer mais e mais suas magias



Alexdeoxossi





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Cigano Artêmio



Cigano da origem egípcia e protege os que trabalham com oráculos em geral, impedido que esses ledores de sina se deixem abater pela inveja, ingratidão e pelo desgaste de energia, faz imantações de objetos devocíonais.



Gosta de ouvir boas musicas e conversar .



Gosta de fazer seu jogo no chão e prendiz futuro com seu maravilhoso tarô, por vez sério, por vez rindo.





SUA PRINCIPAL MAGIA

É ler as cartas de seu tarô a vida dos seus clientes.



Por ser orador nato, Artémio trás inúmeras mensagens para as pessoas.



Como andou pelo mundo, conhece vários tipos de magias, que ensinam os que podem aprender.



Conhecido pelo nome de Cigano dos Chapéus, por utilizar vários tipos deles , e nunca aparece com a cabeça descoberta por respeito a Santa Sara.

Cigana Mamiori




Cigana Curandeira.



Conta uma lenda cigana que, séculos atrás , existiu uma cigana que tinha o poder de detectar e curar qualquer tipo de enfermidade, tanto física quanto espiritual, e que seu maior sonho era ser mãe.



Era casada há muitos anos e não conseguia engravidar.



Um belo dia , ela observava as crianças brincando no acampamento e foi invadida por uma profunda tristeza.



Chorou .



Avistando um arco-íris , pediu a Deus que lhe concedesse a graça divina de ser mãe e prometeu que , se alcançasse esse milagre , dedicaria sua vida a ajudar as mulheres no parto e a curar os que possuíssem qualquer tipo de moléstia ,tanto física quanto espiritual.



Deus ,em sua infinita bondade,lhe concedeu sete filhos.



Após o nascimento de seu primeiro neto , em cujo parto ela ajudou , a cigana abençoou a todos de acampamento e dirigiu-se para a floresta ,onde brilhava ao longe um arco-íris .



Nunca mais foi vista .



Toda vez que um cigano adoece e avista um arco-íris ele invoca o espírito da Mamiori.



Ela é considerada a mensageira da cura , a dona das sete ervas.



Acreditamos que através do arco-íris ela vem visitar o mundo terreno, abençoando a todos com a maior riqueza que o ser humano pode possuir.



A SAÚDE!!!





Retirado do livro:



- “Como descobrir e cuidar dos ciganos dos seus caminhos” - ANA DA CIGANA NATASHA

Cigana Sandra Rosa Madalena



Há muitos anos atrás em Sevilha, num acampamento cigano, nasceu uma menina chamada Sandra Rosa Madalena.

Ela cresceu com beleza e primor, até que um dia um conde casado a seduziu.

O acampamento cigano, ao descobrir que ela estava grávida a expulsou de sua tenda, pois a cultura cigana não admite mães solteiras e suas mulheres precisam casar virgens.



Então em busca de abrigo ela procurou o conde, que com medo de escândalos, mandou matar esta pobre moça.

Algum tempo depois, algumas ciganas do acampamento começaram a orar pela alma de Sandra, que começou a aparecer nos sonhos do seu povo.



Um certo dia, uma cigana ao ver a sua filha doente, rezou para que a alma de Sandra ajudasse a curar esta criança e o milagre foi feito.

Após este acontecimento, o espírito de Sandra Rosa Madalena começou a fazer vários milagres para o seu povo.

Em 1979 , Sidney Magal gravou um filme sobre ciganos, cujo o tema musical era a canção Sandra Rosa Madalena .



Desconheço a autoria do texto.

Cigana Katiana Natasha


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Cigana morena, de cabelos pretos e olhos castanhos, quando chegou à Grécia encontrou uma planta de flores lilás: a violeta.




É por isso que ela faz magia com a violeta para combater os espíritos maléficos.



Ela diz que o perfume da violeta espanta os invejosos do caminho.



Com as folhas da violeta, ela faz essências aromáticas para afastar as coisas ruins do seu lar.



A cigana Katiana Natasha fez sua passagem na Rússia.



Seu espírito nunca deixou seus descendentes, sempre emigrando com seu povo até chegar a hora de Ana nascer.



Hoje, ela esta na aura de Ana da Cigana Natasha.



Sua magia, para afastar os invejosos de seu lar é assim: violeta socada e cinco folhas de violeta.



Ela coloca tudo numa vasilha de vidro e manda colocar em sua casa.



Salve, Katiana Natasha, que é maravilhosa, pois só gosta de trabalhar para a paz.

Cigana Leoni

Cigana menina, fala muito de plantas, pois é delas que faz suas magias.




Adora o jasmim; diz que ele é originário da Índia.



Hoje, cultivada em quase todas as zonas temperadas, essa flor é valorizada há muitos séculos na antiga Pérsia.



Na China, é considerada sagrada.



Diz Leoni:



- A essência dessa flor esta ligada á cura, á afetividade, á maternidade, ao rejuvenescimento e á sedução.



É dessa flor que Leoni faz casamentos e amarrações.




Essa cigana adora o cristal de aventurina, que contem sua energia.



Também gosta de tudo o que é verde, como a esmeralda.



As frutas das magias dessa cigana, depois de cinco dias, são enterradas embaixo de uma planta ou arvore frondosa.

igana da Estrada


Sou filha do Céu e da Terra; irmã da Água e do Ar.


Sou o fogo na Floresta e a branca espuma no Mar.

Sou a Loba; sou a Selva; sou a carícia da Relva; e a Carroça atrelada.

Sou a beira e o caminho; sou um pássaro sem ninho e do galho mais fraquinho, todos me escutam cantar!

Sou a menina do Dia e a amante louca da Noite; sou o alívio e o açoite, e a carne esfacelada.

Sou a abelha rainha, venha provar do meu mel, pois dentro do meu casulo, você estará no céu!

Se quer que lhe deixe louco entre um beijo e uma dentada, me chame de tudo um pouco, mas o meu nome é Sttrada!

Na sombra, eu sou Vaga-lume; na luz, eu sou Mariposa; sou o inseto que pousa e a lâmpada que é apagada.

Nasci para passar o Tempo e ficar um tempo parada, mesmo que a vida insista, em me deixar estafada, vou seguindo, sempre em frente, pois topo qualquer jogada, todos sabem que existo, pois o meu nome é Sttrada!

Realizo a caminhada; sem precisar me cansar; percorro vários caminhos; importante é o Caminhar.

Estou aqui, ali e acolá; o que não posso é parar.

Sou casada com o poder de sempre ser encontrada,aceito qualquer roteiro, me chamam de caminheiro,mas o meu nome é Sttrada!

Sou a primeira e a última, de todas as desgraçadas.

Honrada ou desprezada; vil ou simplesmente sagrada; sou o som e o silêncio; sou o choro e a risada.

Sou a eterna abundância; pois sempre dou importância, para a semente lançada, num solo de doce fragrância, pois o meu nome é Sttrada!



Sou o Rei e a Rainha; sou o súdito e o reinado; sou a Coroa e a Forca, o Algoz e o Enforcado.

Uso a máscara da Vida, mas me confundem com a Morte.

Sou o Azar e a Sorte, e, aquela que foi dispensada.

Sou a bandeira da Paz, mas me trocam pela Guerra,na tirania da Terra, me vejo desapontada,porém, quem me ama não erra, pois o meu nome é Sttrada!

Saindo de um turbilhão; alçando a torre encantada; me vejo como uma estrela, de Lua e Sol enfeitada.

Com certeza amanhã, estarei acompanhada, do Anjo que é puro élan, de uma mulher coroada.

Sou a roca, sou o fio, sou tecelã afamada, na teia eu desafio quem faça a melhor laçada, pois entre a chama e o pavio, eu tramo a trama esperada, mesmo que seja apenas, por uma curta jornada.

Me coloque em sua vida, como uma moça querida, que precisa ser amada; em troca posso lhe dar, o bem maior deste mundo numa bandeja dourada.

Me traga no coração pra me deixar encantada.

Não me esqueça e me honre com sua gentil chamada, grite bem alto o meu nome !

Me chame, me chame, eu sou a sua "cigana estrada" !



Helena Rêgo/Cigana Sttrada(do Clã Calom)

Cigana da Luz







Essa cigana trabalha na vibração de Oxalá.



Sempre feliz em ajudar, transmite muita paz e confiança aos que a ela recorrem.



Peça serenidade e sabedoria para fazer suas escolhas, tomar suas decisões e seguir o seu caminho.



Peça que ajude a mudar o que pode e deve ser transformado e a ter fé e resignação para passar pelas circunstâncias que você não pode alterar.



Oferendas em todos os lugares belos e limpos da natureza, sempre antes das 18:00 horas.



Pode ser composta por vela branca, rosa branca e água mineral.



Postado por CLAUDIA BAIBICH

Ciagana Sâmara


Moça de cabelos cor de fogo: seu mistério é o fogo.




Adora fazer feitiços com o fogo e a Salamandra.



É com a brasa que ela tem a força.



Ela pega uma brasa na fogueira com as mãos e a coloca na boca.



Isso é o maior feitiço e a mais estranha magia.



Sâmara adora roupas coloridas, feitas de retalhos.



Sua blusa é sempre vermelha e no cabelo sempre leva uma flor também vermelha.



Traz na mão um cristal de jaspe sangüíneo.



Essa cigana tem a força do fogo; não usa cartas, dados ou moedas para suas magias.



Para revelar o passado, presente ou futuro, usa a chama de uma vela vermelha ou a labareda da fogueira.



Quem tem essa cigana precisa ter muito cuidado, pois se a tratar errado, ela ficará agressiva e tornará a vida pessoa um martírio.



Sâmara costuma invocar as salamandras e faz magia com o fogo, sal, pimenta, folha de corredeira-de-aluar, frutos, folhas e capim cheiroso.



Tudo isso é misturado e acrescentado a outras ervas.



Depois, ela embrenha-se no mato para levar sua magia.



Ela gosta de trabalhar na Lua minguante e também no dia 13 de cada mês, as 01:37 hs da manhã.



A cigana Sâmara tem uma cabeça de cobra seca, um sapo seco, um morcego seco e anda sempre com uma coruja cinza no ombro.



Essa coruja tem penduradas no pescoço varias fitas coloridas, cada uma com um guizo pequenino na ponta.



O nome dessa coruja é Feimi, que quer dizer “Creia em mim¨.



É muito bonito o trabalho dessa cigana.



Só quem vê o seu trabalho é que pode avaliar sua energia.



Como essa cigana é feiticeira, seu trabalho é resolvido em uma hora e trinta e sete minutos.

Cigana Silvana


UMA FOGUEIRA DE LUZ




Sabíamos que ela existia, que era perigosa, que matava muita gente por onde passava, mas eram apenas palavras que chegavam até nós trazidas por amigos de outras paragens e refugiados da guerra.



Por volta de 1915 ela adentrou em nosso acampamento, e tudo que diziam era verdade, meu povo quase foi dizimado por ela.



Os mais velhos e as crianças foram suas primeiras vitimas, a tradição teve que ser esquecida e os mortos eram enterrados rapidamente para não contagiar aqueles que ainda não tinham a doença.



Nesta época eu devia ter 15 anos e a vida sorria para mim, logo iria me casar com aquele para o qual eu fora prometida desde o meu nascimento, na verdade os preparativos e a festa já estavam em andamento, nosso país graças a Deus não estava participando da guerra que atingia toda a Europa e ela chegou sem ser convidada.



As mortes começaram a acontecer, em pouco tempo dezenas de irmãos partiram para a eternidade, não sei explicar porque fui poupada, estive ao lado daqueles que contraíram a doença, ajudei como pude, mas meu povo não tinha como escapar desta assassina.



O que um dia foi o acampamento cigano em muito pouco tempo virou um cemitério, poucos de nós escaparam, perdi todos que eu amava, ela levou minha mãe, meu pai, dois dos meus três irmãos, meus tios, meus amigos e aquele que um dia seria o meu marido.



Assim como chegou ela partiu deixando um rastro de morte e desolação, nós os sobreviventes partimos deixando tudo para trás, colocamos fogo no pouco que havia restado do que um dia foi chamado de nosso lar, ao longe dava para avistar a fumaça negra que consumia o nosso acampamento.



Éramos em talvez vinte ou mais pessoas que fugiam apenas com o que pudemos carregar, água mantimentos, a roupa do corpo e algumas moedas.



Pela estrada o que se via eram apenas outras pessoas que como nós haviam conseguido escapar da morte e muitos não iriam terminar a viagem.



levavam com eles os sintomas da praga e com certeza iriam contaminar aqueles que estavam juntos na estrada fugindo do inimigo invisível.



Lívio um dos poucos homens de nosso acampamento que havia sido poupado assumiu a chefia do grupo e disse que deveríamos deixar a estrada e procurar um lugar para montarmos nosso novo acampamento.



Todos concordaram afinal estavam cansados da caminhada, a sede e a fome já faziam parte do nosso grupo e alguma coisa tinha que ser feita.



Nos afastamos da estrada e entramos em meio a um bosque em busca do local, depois de uma boa caminhada encontramos uma clareira e paramos, não dava para descansar, portanto foram distribuídas tarefas para todos.



Meu irmão Niko teve a incumbência de encontrar água, outro cigano ainda jovem de encontrar comida e os outros ficaram para montar as barracas com galhos e folhas que haviam por toda nossa volta.



Naquela noite a sorte parece que se lembrou da gente, meu irmão voltou dizendo que havia encontrado uma fonte, ainda tínhamos mantimentos que iriam durar alguns dias e uma pequena fogueira foi acesa para aquecer os alimentos e a todos nós.



Mal sabíamos que aquela pequena fogueira iria mudar a vida de muita gente, apesar de pequena parecia um farol iluminando a noite e atraindo quem passava na estrada.



E eles foram chegando, pedaços do que outrora foram famílias, algumas crianças sem os pais, homens que haviam perdido a razão de viver, todos eram atraídos por aquela pequena fogueira e nós nos desdobrávamos para atender a todos e tentar dar um pouco de conforto para aquelas pessoas.



Ciganos e gadjes juntos na desgraça, o preconceito foi esquecido, o amor à vida era maior que tudo.



Outros ciganos chegaram com suas carroças e montaram suas tendas, havíamos criado uma comunidade onde todos se respeitavam.



Em pouco tempo àquela clareira ficou pequena, arvores foram derrubadas e com a madeira construíam barracos.



Um dia chegou uma carroça de um comerciante com mantimentos e ele montou seu pequeno negócio, outros comerciantes também se instalaram por ali e a clareira foi aumentando até chegar a estrada.



No principio Lívio comandava e organizava aquela gente, mas com o passar do tempo ninguém dava atenção as suas palavras, o nosso pequeno acampamento estava virando um vilarejo, e crescia todo dia.



Agora a estrada passava no meio do local, já haviam barracos do outro lado da estrada, a mudança era muito rápida, onde antes eram barracos casas eram levantadas do dia para a noite, comerciantes das cidades vizinhas traziam mercadorias para comercializar ali e o povo cigano foi ficando distante, continuávamos no mesmo lugar, o que antes era o centro da clareira hoje era um canto esquecido.



Os ciganos que chegaram permaneceram unidos, assim nosso acampamento continuava apesar de tudo, aquelas crianças que chegaram até nós sem os pais continuavam com a gente, os outros foram se afastando e se integrando o vilarejo.



Só se lembravam do povo cigano quando alguém adoecia, mulheres em trabalho de parto eram levadas para os ciganos e acabei virando parteira, mãe das crianças órfãs, amiga daqueles que perderam tudo.



Nossa pequena fogueira era acesa todas as noites, mas já não fazia o mesmo efeito de outrora, muitas outras eram acesas pelos gadjes e o que se via era muita fumaça cobrindo o céu estrelado.



Meu sonho de um casamento feliz ficou no passado, se meu pai não mais podia me ver casando, se meu noivo estava na eternidade jurei jamais me casar e cumpri esse juramento até o fim dos meus dias.



A guerra finalmente terminou e todos comemoraram, alguns voltaram para seus paises de origem, outros ficaram por aqui, afinal era um porto seguro, a doença jamais chegou até nós mas, continuava matando em todo o mundo.



Aquela comunidade que existia estava acabando, o amor foi se distanciando, a intolerância voltou, ser cigano passou a ser sinal de raça inferior e abandonados na periferia daquele vilarejo íamos levando nossa vida.



Nossa vida foi ficando insustentável, se acontecesse um roubo no vilarejo colocavam a culpa nos ciganos, gadjes bebiam em demasia e vinham perturbar a nossa paz, ciganas eram desrespeitados em plena luz do dia, os comerciantes cobravam mais caro do meu povo, de repente nós éramos os intrusos e tudo faziam para demonstrar isso.



Então certa noite quando estávamos todos a beira da nossa fogueira Lívio disse:



- Aqueles que forem ciganos e também aqueles que hoje se consideram ciganos estão convidados, meu grupo vai partir amanhã, nosso lugar é na estrada e Santa Sara como sempre vai estar com a gente nesta jornada, portanto aqueles que quiserem preparem suas coisas vamos partir, vamos em busca daquilo que todo não cigano inveja, vamos aproveitar a nossa liberdade, acordar com o sol e dormir com as estrelas.



A resposta ao comunicado de Lívio foram gritos, palmas e todos começaram a arrumar suas coisas e no dia seguinte aquela mesma fogueira que ainda mostrava sinais de vida da noite anterior foi definitivamente apagada para renascer em outro lugar em outro acampamento.



A caravana cigana estava outra vez na estrada deixando para trás uma pequena cidade.



Sou Silvana.

A amiga das piores horas.

Sou a parteira na entrada da vida.

Sou a mãe dos esquecidos.

Sou a conselheira.

Sou o abrigo.

Mas antes de tudo sou cigana.





AUTOR: Gidelson E. da Silva

Cigana Samya

CIGANA SAMYA


Samya é uma cigana bastante alegre, mas é de personalidade forte e muito consciente de si.



Ela é ciumenta também, pois ela cuida de tudo que pertence ao seu(a)protegido(a) com muito zelo e carinho.



Da mesma forma que ela é ciumenta, ela é carinhosa, porque pra ela tudo vem em intensidade.



Mas ela tem consciência de seu papel no universo e sabe que tem limites a serem respeitados.




Ela gosta de boa comida, de aromas chamativos na cozinha, de incenso, de perfume francês (ela é chique no úrtimo) e adora coisas coloridas e pedras preciosas (isso quando ela tinha vida terrena claro) hoje ela vê isso tudo de outra forma.



Ela é uma excelente feiticeira… gosta de trabalhar com cura por cristais, pedras e com chás.



Samya é perfeccionista e materna, e não gosta que ninguém mexa com seus protegidos.

Cigana Sunakana


A rainha Sunak é a rainha do ouro.


Usa saia feita com lenços das cores amarelo-claro, amarelo-ouro e amarelo-queimado.



Usa uma flor amarela natura ou rosas amarelas de pano, com brilho.



Sua tiara, que sai da altura das orelhas e faz um circulo em volta da cabeça, é uma trança de fitas em vários tons de amarelo, com fitas amarelas penduradas.



No pulso esquerdo leva um lenço semelhante a essa trança.



Uma blusa amarelo-claro, de mangas bufantes e com um babado em pontas no decote.



Leva um pandeiro enfeitado de fitas amarelas.



Suas jóias são um cordão com moedas amarelas penduradas, muitas pulseiras e anéis, uma argola de ouro e no tornozelo, uma corrente de ouro com um topázio.



Essa cigana tem olhos castanhos esverdeados e cabelos castanhos claros cacheados.



Sua pele é morena clara, tem as mãos bem longas com dedos compridos e usa unhas longas e sempre bem cuidadas, não pintadas de vermelho, e, sim, de rosa claro.



Essa cigana é a dona das patacas (moedas) de ouro.





É protetora do ouro e da barriga das mulheres.



Em Cuba, existe uma procissão de Nossa Senhora de lá Regra, onde Sunakana foi batizada nos rituais ciganos.



Seu dia é 08 de maio e ela é uma das favoritas de Santa Sara.

Cigana Vlavira



Ela é a mãe da tribo.




É clara e tem cabelos loiros lisos e olhos castanhos – escuros.



Sua saia parece um lenço multicor: mistura vermelho, verde, azul – claro, rosa, branco, amarelo – ouro, lilás, amarelo –claro, amarelo –queimado, verde –claro, verde –escuro, cor de abóbora, verde –abacate, azul –escuro.



Leva na cabeça uma tiara de flores brancas que tem penduradas fitas multicores, iguais á saia.



A blusa é azul –clara e usa no pescoço um cordão um cordão com uma figa de ouro e uma estrela de cinco pontas.



Adora perfumes e leva na cabeça um lenço amarelo –ouro brilhante. Usa um saco onde traz um baralho, vários cristais e moedas.



Adora se sentar perto do rio, que é o fundamento de Wlavira

Cigana Amestista





É a cigana Ametista que chega,Inebriando com seu aroma de jasmim.

Baila em sensuais gestos sutis.

Ela encanta com seu pandeiro, saia rodada, adereços de princesa.

Seu olhar de topázio atravessa nuvens, tempos e temporais.

Ametista é cigana cobiçada, amada e invejada.

No coração esconde um segredo...

Nos olhos releva paixão!

Cigana Damira


Conta a tradição que, certa vez, uma cigana sentada em uma grande almofada colorida, no interior de sua tenda, quando em sua frente formou-se um clarão azul-celeste.




Deste clarão, surgiu a imagem de uma linda mulher, sem características de cigana, mas parecendo uma daquelas deusas da mitologia grega.



A mulher usava uma longa túnica e um véu que cobria seu nariz e sua boca, deixando descoberto somente seus grandes olhos negros.



A linda mulher começou a falar com a cigana, usando um dialeto que ela desconhecia, mas que sua mente captava e transformava em uma mensagem:



“A partir de agora, cigana, você usará pedras em suas magias. Bem perto daqui, existe uma gruta repleta de pedras. Vá até lá e apanhe muitas pedras coloridas”.



Em seguida, o clarão se desfez, levando consigo a imagem da mulher.



A cigana ficou muito assustada com tudo que acontecera, principalmente porque pedras não faziam parte dos rituais de seu povo.



Levantou-se e foi caminhar pelos montes, onde existia uma cachoeira.



De repente, observou que havia uma grande abertura nas rochas da cachoeira, e lembrou da mensagem que ouvira.



Caminhou até a rocha, passou pela grande abertura e avistou uma gruta com muitas pedras, todas cheias de pontas e das mais variadas cores.



Até parecia que um arco-íris estava ali, dentro da gruta.



A cigana voltou ao acampamento, apanhou uma candeia para clarear a gruta, que era um pouco escura, e uma ferramenta com que pudesse bater nas pedras e quebrá-las em pequenos pedaços; e foi para a gruta na cachoeira.



Algum tempo mais tarde, saiu da gruta e voltou para o acampamento levando muitas pedras pontiagudas de várias cores; espalho-as no tapete de sua tenda e começou a admirá-las.



As pedras transmitiam uma luz e uma força que a cigana desconhecia.



Nesse momento, apareceu o mesmo clarão com a imagem da linda mulher, e a mente da cigana captou uma nova mensagem:



“Essa será sua nova magia. A magia das pedras e dos cristais. Eu lhe darei a força da Atlântida e você será a primeira mensageira dos cristais do planeta Terra. Com os cristais, você e seu povo farão mentalizações para todas finalidades: curar doenças, atrair sorte e prosperidade no amor e nos negócios, afastar negatividade e muito mais.”



Em seguida o clarão azul e a linda mulher desapareceram.





Texto de A na da Cigana Natasha

Cigana Wlanasha


É uma cigana linda, de pele clara e cabelos amarelados que lembram uma espiga de milho e que brilham como ouro, quando em contato com o sol.




Wlanasha só usa roupas de cor amarelo ouro e com muito brilho.



Seu metal preferido é o ouro; seu cristal é o topázio.



No pescoço usa um cordão de ouro, que tem no centro um topázio em forma de pirâmide.



Usa no pulso um lenço amarelo, amarrado e com as pontas soltas.



Na cabeça usa um lenço dourado e brincos de ouro, em forma de leque.



Enquanto esta incorporada, segura na mão uma rosa amarela.As velas e as rosas em sua magia são sempre amarelas.



Ela não faz magia para o mal; suas magias preferidas são aquelasfeitas para defesa contra armadilhas dos inimigos e contra a inveja.



Wlanasha manuseava suas cartas desde os seis anos de idade.



A fase da Lua de sua preferência era a crescente.



Wlanasha, a cigana preferida de Bel-Karrano (Deus-Céu) é irmã gêmeado cigano Wladimir.



Por isso, sempre que entregamos uma oferenda para a cigana Wlanasha, temos de entregar outra para o cigano Wladimir.



AUTORA ANA DA CIGANA NATASHA

Cigana Nissa


Nissa, a espanhola, era morena queimada de sol, de olhos esverdeados e cabelos castanhos.


Essa cigana foi, e continuará sempre sendo, muito religiosa.



Seus adereços





Usava na cabeça um lenço vermelho.

Nas orelhas trazia argolas de ouro; no pescoço, cordões de pedras coloridas; e, no dedo anelar da mão esquerda, uma grossa aliança em ouro.

Sua magia



Essa cigana gostava muito de flores-do-campo, principalmente as de cor vermelha.

Ela não dispensava um saquinho dourado, no qual trazia suas cartas de símbolos antigos e uma pedra de quartzo azul, com que fazia magia.

Hoje ela é um espírito de muita luz, sua mensagem quando chega à Terra é esta:

“Deus Nosso Senhor é o miolo do mundo e nós, espíritos, somos apenas um mensageiro aqui na Terra. Sem sua permissão nós não somos nada.”



A fase da Lua de sua preferência era a cheia.



Texto do livro Ciganos do passado, espíritos do presente

Ciaga Iris

A cigana Iris faz sua magia com as maçãs vermelhas.




Quando joga suas patacas(radem ou moedas), precisa ter uma maçã cortada em quatro partes.



É com esta maçã que ela confirma suas previsões.






A cigana Íris usa sempre um lenço vermelho noelos: é com este lenço que forra a terra para jogar as suas patacas.



Íris adora a cor vermelha, diz que é a força ardente das paixões, do amor e do sangue que corre nas veias dos seres humanos para que eles sobrevivam no planeta Terra.



Esta cigana tem um certo mistério, de que infelizmente não podemos falar.



Quem tem essa cigana, precisa tomar muito cuidado, pois foi da maçã que veio o pecado original da humanidade.



Ela não gosta de mentiras e não admite que as pessoas finjam estar incorporando seu espirito; quando isso acontece, dias depois a pessoa começa a ter dores de cabeça, tonteira e outros problemas de saúde.



Cuidado a meiguice da Íris, pois ela é perigosa quando está irada.



Cigana da saia estampada, seu saquinho contém 17 moedas antigasamarelas, um rubí, que é seu cristal vermelho, e uma estrela de cinco pontas.



No braço, traz 17 pulseiras douradas e, nas orelhas, argolas dourados. Seu cordão contém 17 moedas pequenas penduradas.



É a cigana do jogo das patacas(moedas): tira o lenço vermelho da cabeça e coloca-o como toalha para jogar as moedas.



Sua fruta predileta é a maçã e a champanghe é sua bebida referida;gosta de rosas vermelhas e fitas vermelhas penduradas no cabelo.



Seu pandeiro tem fitas e moedas penduradas.



Sua magia é feita com doce de maçã e maçã crua.



Suas oferendas são sempre colocadas em morro que tenha muito verde, no local mais alto; levam sempre maçã vermelha.



Sempre que uma pessoa levar maçã para ela, deve levar junto uma rosa vermelha; passe-a pelo corpo e jogue do alto do morro para baixo, pedindo que ela tire tudo de negativo de sua vida.



O banho de purificação que essa cigana ensina é feito com folha de maçã quinada, a maçã picadinha ou a casca de maçã.



Ela usa muito a simpatia da maçã para o casamento.



Retirado dos Livros:



- Mistérios do Povo Cigano de Ana da Cigana Natasha e Edileuza da Cigana Nazira



- Como descobrir e cuidar dos ciganos dos seus caminhos de Ana da Cigana Natasha

Cigana Carmen




É uma cigana encantadora que gosta de festa, música, dança e muitos sorrisos.



Trabalha juntamente com todas as forças da natureza, principalmente as do fogo, pois atua com as Salamandras.



Utiliza estrelas de cinco e seis pontas que represente respectivamente a magia e o amor.

Também utiliza a simbologia de uma espiral que é uma forma da antiga escrita voltada para a magia, cura espiritual e física, e a promessa de proteção contínua para a médium e os que a rodeiam.



Há muito tempo não reencarna aqui, mas também faz parte da grande missão de outros seres terrenos e de diversos tipos de entidades.



Tomou a identidade de cigana por ter sido a última em que passou por aqui, e foi preciso haver uma adaptação dela para chegar mais próxima das pessoas deste mundo, e assim atingir mais as massas, podendo assim se expressar e atender aos pedidos das pessoas, trabalhando com os seus sentimentos.



Seu trabalho é feito da seguinte forma: desperta nas pessoas o poder que elas mesmas possuem em realizar coisas boas.



A entidade é uma mensageira de amor, e uma representante do elo de ligações entre tantos mundos.



Nada mais faz do que pedidos a entidades superiores, a respeito dos suplícios dos consulentes, e estes recebem a graça pelo seu próprio merecimento.



O seu trabalho mais importante é o despertar das pessoas para a espiritualidade e para a humildade, que para ela, caminham juntas.



Por isso escolheu a Umbanda, e em especial este templo, onde isto é tratado com bastante cuidado e responsabilidade.



A espiritualidade uniu estas pessoas propositadamente, é claro também, tantos outros grupos espalhados por todo o planeta.



Quando passou por aqui foi uma ciganinha bastante bem humorada, e desde cedo foi iniciada em magia por uma cigana mais velha.



Chamavam-na de feiticeira da tribo.



Fez muitas coisas boas, e coisas ruins também, pois trabalhavam com a cura e com interesses próprios, tais como o ouro.



Desencarnou ainda jovem; não se casou, porém já estava prometida a um cigano bem mais velho.



Se revoltou com isto, pois havia se apaixonado por um homem de fora da tribo, e com isto a deixaram de lado por um bom tempo.



Deveria casar-se aos 14 anos, mas tinha que esperar o tal cigano passar por alguns rituais.



Foi aí que aproveitou.



Mesmo sendo deixada de lado, vivia sempre feliz e sorridente e encontrava-se com o tal homem de uma tribo bastante diferente da dela.



Começou a aprender com ele a magia dos índios e da natureza, e quando sua tribo descobriu, fizeram uma grande festa para ela.



Convidaram toda a tribo indígena e o seu futuro marido matou os dois no meio de toda a tribo, amarrados a uma árvore, com o seu punhal em seus corações.



Foi escolhida esta morte para servir de exemplo a outras ciganas.



Mas, desencarnou feliz ao lado da pessoa que amava e com sua personalidade fortalecida.



Material de Trabalho: Bola de Cristal, Pêndulos, muitas pedras, incensos, velas coloridas, entre outros.



Locais de Entrega: Em campos embaixo de uma árvore.



Bebe: Vinho tinto



Fuma: Cigarros de preferência os que contém cravo.



Postado no Setembro 21, 2007 de alexdeoxossi





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A Cigana Carmem é natural da Espanha e inspirou vários amores pelas terras que visitou.



Além de ser uma exímia dançarina de flamenco, é complacente com todos os corações feridos e apaixonados.



Faz tudo que está a seu alcance para acolher e consolar as pessoas que, por algum motivo, perderam ou não conquistaram seus amores; muito embora não tenha tido nenhuma dificuldade na arte da sedução.



Vaidosa por natureza, jamais aparece em público deixando de usar seus belos adereços, e claro, sem o seu leque e seu lenço, que tão bem caracterizam esta cigana.



Toca castanholas e sua cor de vela é vermelha, tal como é retratada em suas vestes pelos mais diversos artistas.



A alegria é seu lema, e a beleza física é apenas mais um de seus doces encantos.





Valéria Fernandes



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Cigana Carmem





É protetora dos que sofrem de mal de AMOR, é a que acolhe e consola os abandonados.



É natural da Espanha, viajou por quase todos os países de idioma hispânico e inspirou vários AMORES.



É linda, vaidosa e grande dançarina de flamenco.



Amorosa e determinada, auxilia em casos de amores impossíveis (mal do qual também é vítima).



Resolve com suas magias casos de abandonos, tira rivais do caminho e e harmoniza casais.



Prefere os médiuns ciganos, mas entra na aura de alguns gadjos com outros nomes, conforme a linha.







SUA GRANDE MAGIA



É para unir casais, para que eles vivem intensamente o amor.



Ela faz esta magia.





Uma MAÇÃ VERMELHA

MEL

Três FITAS COR-DE-ROSA

Um QUARTZO ROSA.



Abre a maçã e retira o miolo, deixando uma pequena tampa.



Coloca dentro da maçã um papel com os nomes do casais.



(OBS: Não deseja para o outro o que você não quer para você, não prenda ninguem nas suas vontades. Esta magia é para quem ja tem um compromisso firme), escrito em forma de cruz, joga bastante mel e fecha amarrando a maçã com as fitas.depois coloca o quartzo rosa em cima e diz.





"Pelo poder da maçã, pela força etérica do cristal e do mel, que estas fitas astrais amarrem (os nomes das pessoas).



Serão tão doce, viverão juntos e amarão um ao outro.



Pelo poder da magia Cigana, como a Lua e a noite que nunca se separão, esta feito e concretizado este feitiço.



Em de devel (Deus)





Que assim seja





E assim se faça !





A maçã pode ser enterrada ao pé de uma árvore fruteiraou guardada em um vidro escondido, ( de preferência em suas roupas intímas)





Bar Lachi ( Boa Sorte )





Texto extraido do livro: Segredo de MAGIA CIGANA





Autora: Ramona Torres



Graficas Palas Athenas

Cigana Carmencita


Carmencita é uma cigana espanhola, da Andaluzia.Usa roupas coloridas, sem preferência de cor.




Não dispensa os colares, os anéis e as pulseiras.



Suas argolas são sempre de ouro.



Adora tocar castanholas, principalmente quando dança ao redor da fogueira.



Ela não dispensa um pandeiro com fitas finas e coloridas.



Todas as pessoas que têm esta cigana em sua aura jogam cartas e patacas; têm também um cristal de malaquita, que Carmencita não dispensa para suas magias.



Suas oferendas são sempre feitas aos sábados, até as 10 horas da manhã e com o Sol iluminando o planeta Terra.



Nunca coloque oferendas para Carmencita em um dia nublado.

CIGANA SARITA





Era morena, de cabelos e olhos pretos.



Usava os cabelos presos em uma trança que caía pelo lado esquerdo do pescoço, indo até a cintura, e que tinha as pontas enfeitadas com fitas finas coloridas.



SUAS ROUPAS

Sarita usava blusa vermelha, curta, com mangas bufantes.



Na cintura levava uma faixa de várias cores.



A saia era feita até a metade com pano estampado; o resto era de pano liso amarelo, montado em babados cujas barras eram recortadas em bicos.

SEUS ADEREÇOS

Ela usava na cabeça um lenço estampado, predominando o amarelo-ouro; em dias de festa punha em cima do lenço uma tiara de flores vermelhas.



No pescoço ela trazia muitos colares de pedras em várias cores, predominando a vermelha.



Nas orelhas usava grande argolas de ouro; no dedo indicador da mão direita, um anel de ouro com um rubi e no mesmo dedo da mão esquerda, um anel de ouro com um topázio amarelo.



SUA MAGIA

Para unir um casal com filhos que se separou a cigana Sarita costumava fazer o seguinte: em um pote de barro com tampa ela colocava água de rio e triturava a semente do timbó-mirim (ou anileira verdadeira), produzindo uma água azulada (também se pode utilizar anilina azul para confeitos).



Nessa água ela colocava um papel com o pedido para juntar o casal, adicionava açúcar e um punhado da erva amor-agarradinho e, então, tampava o pote.



Em seguida, acendia duas velas amarelas em cima da tampa e dizia:



“Junte estas pessoas novamente, Santa Sara, pois eles tem (dizia o número de filhos) filhos que não pediram para vir ao mundo.”

Ela repetia esse pedido por sete dias seguidos.



Depois, enterrava o pote próximo de uma arvore frondosa e frutífera.



A fruta da sua preferência era maçã vermelha, e a fase da lua era a cheia.



Autora: Ana da Cigana Natasha

Livro: Ciganos do Passado Espírito do Presente

Editora: Pallas

Cigana Sulamita

Adora trabalhar só com frutas e com as folhas dos pés das mesmas frutas.




Faz sua magia com folhas de maça, para o amor; folhas de pêra, para a saúde; folhas de uva, para união; folhas e flores de mamão, para afastamentos; umbigo de banana, para feitiços; folha de fruta-de-conde, para aproximação; folhas de laranja, para acalmar fúrias; folhas de caqui, para tirar o mal.



Ela gosta de trabalhar com a fogueira, jogando nela as folhas secas, conforme o problema de cada um.



Sua pedra preferida é o quartzo-citrino, amarelo-ouro.



Ela faz uma amarração para casamento colocando um pedaço desse cristal em cima de cada uma das folhas de maça, fruta-de-conde e uva-verde com que trabalha; depois, joga por cima flores de laranjeira.




Ela afirma que o casamento sai antes de três Luas cheias.



Sulamita, que Bel-Karrano (Deus-Céu) ilumine muito seu espírito para que você possa ajudar quem precisa de sua ajuda.



Livro :

- Mistérios do Povo Cigano - de Ana da Cigana Natasha e Edileuza da Cigana Nazira. Ed. Pallas

ORAÇÃO

Uma oração a Sara Kali pela cigana:

Tu Sara Kali que estás no céu, olhem por teus filhos que estamos aqui na terra. Nos cubra com sua misericórdia e amor. Que o seu manto nos envolva a todos neste momento tirando de nós todas as tristezas, as doenças, as invejas, as mágoas. Tu que sofreste em vida, sabe o que cada um de nós está passando, nos dê força pára superarmos todas as provações e as dificuldades, que envolvidos por seu amor, sairemos ilesos de tudo isto. Tu minha mãe Sara nos conceda, saúde, felicidade, harmonia, prosperidade, amor, fé e paz de espírito. Segure em minha mão, e como uma mãe bondosa que olha para uma criança, nos leve para os caminhos que devemos trilhar e nunca nos deixe cair, nos caminhos que nos levará para longe de ti. Santa Sara, que eu seja digno do seu amor e de sua proteção, • abençoe, minha vida e da minha família, a de meus amigos e de meus inimigos, para que assim ele possa se distanciar de mim, e não mais me direcionar nenhum mal.
Permita que eu beije suas mãos e seu coração, que eu seja sua filha •-. abençoada para o todo sempre.
Amém!
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Aqui se cultua a arte de viver bem e feliz com Liberdade!Amor, Caridade, Prosperidade, e Ouro!
"Salve os Espíritos e o Povo Cigano.Salve sua força; Salve sua luz; e Salve seu poder!"

A Magia Cigana me encanta, o modo como ele vêem Deus a natureza, as cores, a espiritualidade, o futuro as sensações, como ele vêem a vida e a morte, amor...
enfim como eles vêem o mundo, mas a magia cigana...me fascina a cada dia , a cada momento.

COMO OS CIGANOS SÃO CONHECIDO PELO MUNDO

  • GITANOS - NA ESPANHA
  • GYPSIES - NA INGLATERAA
  • BOÊMIOS - NA ALEMANHA
  • ZÍNGAROS - NA ITÁLIA
  • ROM - EUROPA ORIENTAL

ROMANÊS IDIOMA DO POVO CIGANO


O Romanês, um idioma muito diferente do português e exclusivo deste povo, é um vocabulário que se originou pela mistura de muitos outros, resultado de suas andanças pelo mundo. É impossível vinculá-lo a um único idioma ou etnia. Conheça algumas palavras e sua tradução:

PEQUENO DICIONÁRIO ROMANÊS
olhos - Aruvinhar
chorar - Bales
cabelos - Baque
sorte, fortuna, felicidade - Bato
pai - Brichindin
chuva - Cabén
comida Cabipe:
mentira -Cadéns
dinheiro - Calin
cigana -Calon
Cigano- Churdar:
roubarDai (ou Bata):
mãe-Dirachin:
noite-Duvêl:
Deus, Nosso Senhor, Cristo -Estardar:
prender - Gadjó:
não cigano -Gajão:
brasileiro, senhor - Gajin:
brasileira, senhora -Jalar:
ir embora -Kachardin:
triste -Kambulin:
amor- Lon:
sal Marrão:
pão -Mirinhorôn:
viúva -Naçualão:
doente - Nazar:
flor -Paguicerdar:
pagar - Panin:
água - Paxivalin:
donzela - Querdapanin:
português- Quiraz:

queijo- Raty:
sangue - Remedicinar:
casar - Ron:
homem - Runin:
mulher - Sunacai:
ouro - Suvinhar:
dormir- Tiráques:
sapatos - Trup:
corpo - Urai:
imperador ou rei - Urdar:
vestir - Vázes:
dedos ou mão - Xacas
ervas - Xinbire
aguardente - Xôres

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SUNTÔ MARIONÊ ( AVE MARIA) ROMANÊS


"Suntô Mariônê, pérdô san andô svêtô ô Del tu sai. Uusi san angla sá e juvliá uusôi ô fruktô kai arakádilas tutar Jesus. Suntô Mariônê Del leski dei rudissar paala amarrê becerra akaanak ai kana méérassa.Amém"